Transformando o Corinthians: A Revolução da SAFIEL nas Mãos da Torcida
No último domingo, durante o programa CNN Esportes S/A, Carlos Teixeira e Eduardo Salusse, os idealizadores do projeto SAFIEL, apresentaram detalhes sobre uma proposta inovadora que visa transformar o Corinthians em uma sociedade anônima do futebol, sob o controle direto de seus torcedores. Esta ideia, que gera bastante expectativa entre os fiéis seguidores do Timão, promete não só modernizar a gestão do clube, mas também democratizar o acesso à sua governança.
Entendendo a SAFIEL
A proposta da SAFIEL é bastante clara: criar um novo modelo de sociedade onde o Sport Club Corinthians Paulista e uma nova empresa formada por torcedores sejam os dois sócios principais. Segundo Salusse, “o Corinthians seria uma nova sociedade”, onde ele traria seus ativos e passivos, enquanto os torcedores teriam a oportunidade de adquirir ações, formando assim uma estrutura que tem tudo para ser inovadora e inclusiva.
Durante a entrevista, Carlos Teixeira destacou que o principal objetivo é “pulverizar o controle entre centenas de milhares de corintianos”. Isso significa que a ideia é que a gestão do clube não fique nas mãos de poucos, mas sim que todos que amam o Corinthians possam participar efetivamente das decisões.
Como Funciona a Participação dos Torcedores?
A participação dos torcedores na SAFIEL será definida após uma avaliação criteriosa dos ativos e do capital que cada um decidir investir. A legislação atual sobre sociedades anônimas de futebol permite que aqueles que possuírem uma participação de 10% ou mais tenham um poder de veto sobre questões importantes, o que demonstra a intenção de garantir que a voz da torcida seja ouvida.
Teixeira mencionou que o controle político pode ser estruturado através de acordos de sócios, não se limitando apenas à maioria acionária. Isso é uma inovação, pois visa criar um ambiente onde interesses diversos possam ser respeitados e representados.
Inspiração em Modelos de Sucesso
Os idealizadores da SAFIEL buscaram inspiração em clubes como o Bayern de Munique, que é um exemplo de gestão profissional e eficiente no futebol mundial. Carlos Teixeira enfatizou que a proposta é transformar o clube associativo em uma corporação altamente profissionalizada, com processos e governança comparáveis às grandes empresas nacionais.
Tipos de Ações e Participação do Torcedor
Para que essa transição ocorra de forma eficaz, a SAFIEL irá emitir dois tipos de ações: uma com direito a voto e outra preferencial, sem voto. Essa estrutura permitirá que os torcedores, para se tornarem acionistas, se tornem sócios do programa Fiel Torcedor. Assim, qualquer corintiano poderá adquirir ações, desde que esteja em dia com sua contribuição ao clube. Isso é um passo significativo para garantir que a torcida tenha um papel ativo nas decisões do clube.
Limites e Metas de Captação
Além disso, existe um limite máximo de votos por investidor, de modo que nenhum acionista possa ter mais que 1,8% das ações com direito a voto. Isso é uma estratégia que visa evitar que poucos indivíduos concentrem poder demais dentro da gestão do clube. Os idealizadores têm uma meta ambiciosa de captação, que supera os R$ 2 bilhões, o que demonstra a seriedade e o potencial do projeto.
Compromisso com a Comunidade Corintiana
Teixeira e Salusse deixaram claro que o intuito deles não é se tornarem donos do clube, mas sim contribuir para a comunidade corintiana. “É um projeto feito por corintianos sem nenhum interesse político ou financeiro”, afirmou Teixeira, reforçando a transparência e a intenção altruísta por trás da SAFIEL.
Conclusão
Com o que foi exposto, fica evidente que a SAFIEL pode ser uma verdadeira revolução na forma como o Corinthians é gerido. Se concretizada, essa mudança tem o potencial de engajar a torcida de uma maneira nunca vista antes. Portanto, é um momento histórico que pode redefinir a relação entre o clube e sua apaixonada torcida. Agora, a pergunta que fica é: você, torcedor, está preparado para fazer parte dessa nova era?