Corinthians: veja o tempo de recuperação estimado para Rodrigo Garro

Corinthians Enfrenta Desafio com Lesão de Rodrigo Garro

O Corinthians passou por um momento complicado com a confirmação da lesão do meia Rodrigo Garro. Na última segunda-feira, dia 15, o clube anunciou que o jogador foi diagnosticado com uma lesão muscular de grau 2 na panturrilha direita. Desde então, Garro já se encontra em tratamento no departamento de fisioterapia do clube. Essa notícia pega o time de surpresa, principalmente em um momento tão importante da temporada.

Tempo de Recuperação e Prognóstico

De acordo com a Dra. Flávia Magalhães, uma especialista em prevenção e reabilitação de atletas, o tempo de recuperação para esse tipo de lesão varia entre três a seis semanas. Contudo, esse período pode mudar dependendo de como o jogador responde ao tratamento e a evolução do seu estado físico. É comum que os atletas tenham diferentes reações ao tratamento, o que torna cada caso único.

Lesão e Histórico de Garro

O mais intrigante é que a lesão atual de Garro não deve ser vista de forma isolada. O jogador tem um histórico de tendinopatia patelar no joelho direito, uma condição que causa dor e pode afetar o controle motor do quadríceps. Isso significa que Garro pode estar em um ciclo de compensações musculares, que acaba aumentando a pressão sobre sua panturrilha. A Dra. Flávia ressalta que estudos mostram que lesões no joelho não afetam apenas a articulação, mas também o padrão neuromuscular do membro inferior, elevando o risco de novas lesões.

O Protocolo de Tratamento

O tratamento para esse tipo de lesão geralmente segue três etapas. Na fase aguda, que ocorre até o quinto dia após a lesão, o foco é controlar a dor e o inchaço. Isso é feito através do uso de gelo, repouso relativo, compressão com bandagens e elevação da perna afetada. Depois, entre o quinto e o vigésimo primeiro dia, na fase subaguda, o objetivo é recuperar a mobilidade e iniciar o fortalecimento com exercícios leves, liberação miofascial e até o uso de eletroterapia.

  • Fase Aguda: Controle da dor e inchaço.
  • Fase Subaguda: Recuperação da mobilidade e fortalecimento inicial.
  • Fase de Retorno: Prevenção de recaídas com exercícios mais intensos.

A última fase é crucial para evitar novas lesões. Nela, o foco é fortalecer não apenas a panturrilha, mas também músculos adjacentes, como os glúteos e isquiotibiais, que desempenham um papel importante na estabilidade do corpo durante os movimentos.

Critérios para Retorno ao Jogo

Antes de liberar Garro para voltar a jogar, mesmo que seja apenas para ficar no banco de reservas, a comissão médica do Corinthians deve verificar uma série de critérios. A ausência de dor em repouso e durante a movimentação, força equilibrada entre as pernas, e a capacidade de realizar certos exercícios sem dor são fundamentais. Além disso, a Dra. Flávia destaca que o calendário de jogos do Corinthians, onde as partidas ocorrem a cada três ou quatro dias, aumenta o risco de recaídas se o jogador retornar muito cedo.

Próximos Desafios do Corinthians

O próximo desafio do Corinthians será contra o Sport, no domingo, dia 21, pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para acontecer às 17h30 (horário de Brasília), na Ilha do Retiro. Com a ausência de Garro, o Corinthians terá que se adaptar e encontrar alternativas para manter seu desempenho nas próximas partidas.

É um momento de atenção e cuidado para a equipe, que precisa equilibrar o desejo de ter Garro de volta em campo com a necessidade de garantir uma recuperação segura e eficaz. A torcida, sem dúvida, espera ansiosamente por boas notícias sobre a evolução do jogador.